Quando você chora eu sinto prazer e...
...quase me sinto vingado por tuas lágrimas que rolam desvairadas por sua face já corroída pela pequenez de tua alma.
...quase me sinto vingado por tuas lágrimas que rolam desvairadas por sua face já corroída pela pequenez de tua alma.
E a minha alma segue; mesmo dorida, segue “turronamente” silente por esta jornada chamada vida, que nós empreendemos, e cujo o propósito, estamos seguros: Nem mesmo nós conhecemos!
Há muito temos vivido futilidades, escutado superfluidades e sonhado com madrugadas que durem para sempre, noites infinitas... Mas nem sempre foi assim.
Se não me engano, já houve dias melhores, tempos mais amenos e sonhos minimamente realizáveis, que jamais chegamos a realizar.
Tivemos nosso tempo, tão veloz e fugaz, que parece nem ter existido de verdade. E aqueles dias, vistos daqui, parecem não mais que uma porcaria de uma memória artificial implantada em nossa memória.
Tivemos a juventude em nossas mãos, mas nos perdemos bem no meio da estrada que nos levaria a uma vida madura e equilibrada. Caímos numa espécie de tobogã infinito que nos prendeu numa queda infinita e absolutamente descontrolada e mortal.
Um dia tivemos muito, hoje, contudo – temos menos que a mínima fração de nada.
“Acho que ouve falha no engano!”
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