Por; Mateus Capucho
Eu nunca fui de me apegar às coisas, não. Nem meus brinquedos eu guardava direito. Mas isso mudou quando entrou na classe a Dorinha. O nome dela mesmo era Doralinda, mas eu já achava demais alguém entregar a beleza até no nome, com aqueles olhão que eu não sabia se era azul ou verde (eu tinha medo de olhar de frente pros olho dela e virar pedra). Eu me doía de noite, de tanta Dorinha na minha cabeça.
Perguntei pro Pedro, que é meu melhor amigo e cachorro, qual o motivo de tanta aporrinhação. Ele me disse (cachorro é bicho esperto, né). - É que ela não é coisa, é gente. Fala com ela. – Fui, com medo, mas fui. Disse – Dorinha, você é muito mais que coisa. – Ela nem me olhou com os olho de cor de mistério. Nunca nem sentou perto de mim nunca mais na aula também.
Dorinha ficou sendo então só Dorzinha.
Perguntei pro Pedro, que é meu melhor amigo e cachorro, qual o motivo de tanta aporrinhação. Ele me disse (cachorro é bicho esperto, né). - É que ela não é coisa, é gente. Fala com ela. – Fui, com medo, mas fui. Disse – Dorinha, você é muito mais que coisa. – Ela nem me olhou com os olho de cor de mistério. Nunca nem sentou perto de mim nunca mais na aula também.
Dorinha ficou sendo então só Dorzinha.
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